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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Cães Miniatura : Um problema muito grave


Diga NÃO aos cães miniatura !

Na busca por um novo companheiro da raça Yorkshire Terrier, há uma verdadeira corrida pelo exemplar menor. E cada vez mais, outras raças são incluídas nessa busca pelo menor exemplar,  como o Shih Tzu e o Pug etc. A maioria das pessoas desconhecem como pode ser a diferença de convívio determinada por tamanhos diferentes.
O padrão oficial da raça, publicado pela Confederação Brasileira de Cinofilia, filiada à federação Cinológica Internacional, estabelece que o Yorkshire adulto deverá ter no máximo de 3,150kg, sem estabelecer peso mínimo.
Para atender a procura, o Yorkshire acabou subdividido em denominações não conhecidas oficialmente pela Cinofilia. 
Nos anúncios de vendas, os nomes mini, micro, zero ou anão são geralmente atribuídos para exemplares com o peso abaixo de 1,5kg . Essa classificação decorre a diferença de peso e tamanho facilmente perceptível entre Yorkies, além das variações comportamentais tornam-se mais óbvias à medida que o porte diminuiu.
Isso é muito preocupante. Embora não se determine limite mínimo de peso, sabemos que os exemplares com menos de 1,5 kg tem maior tendência à desenvolver uma série de problemas, a começar pela extrema fragilidade física. As fêmeas miniatura, nem sequer conseguem ter partos normais, requerendo cesarianas. Além disso os cães frequentemente apresentam moleiras aberta, epilepsia, hidrocefalia e várias outras características do nanismo, como cabeça abobada e olhos redondos demais. Na verdade, dificilmente um Yorkie miniaturizado tem aparência bonita e saudável. Em geral é desproporcional. 
Quem procura por esses exemplares minúsculos é tão responsável pelo problema quanto que o produz. Hoje já há informações suficiente para que todos saibam que a miniaturização do Yorkie assim como de qualquer outra raça é extremamente prejudicial à saúde dos cães. Não há justificativa para estimulá-la. O consumidor precisa ser consciente. Por mais que achem o cãozinho encantador, não devem compra-lo. Do contrário estará contribuindo para que os criadores inescrupulosos os continuem produzindo. 
É claro, às vezes, mesmo numa criação séria e planejada nasce um filhote ou outro menor do que o ideal, mas estes devem ser afastados da procriação caso suas características fujam dos padrões da raça.
No Brasil, a questão da miniaturização, é tão grave que criadores sérios não estão conseguindo competir com os termos : Mini, Micro, Zero e Anão. 
Tudo isso acaba gerando resultados nocivos. Muitos que se dizem "criadores", afim de atender a demanda, tentam conseguir exemplares cada vez menores. O resultado é o nascimento de cãozinhos tão frágeis que exigem tratamentos diferenciados. Esses exemplares começam a ter resultado da raça diluída. Os exemplares saem disformem e podem ser classificados como verdadeiras aberrações, e esse tipo de ocorrência é observada na maioria das vezes. 

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